Desempenho da economia no Estado teve alta de 0,42% em novembro comparado a igual mês de 2019, segundo dados do Banco Central. Resultado foi superior ao do Nordeste (0,35%) e do Brasil (- 0,83%)
A atividade econômica cearense teve um resultado positivo segundo dados do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR-CE) que calculou uma alta de 0,69%. Embora seja esperada uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) estadual no ano devido ao impacto da pandemia, com o fechamento de atividades consideradas “não essenciais” no primeiro semestre, a expectativa é que o dado consolidado de 2020 mostre a atividade econômica no Ceará.
O IBCR-CE é considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) e é divulgado pelo Banco Central. Além de superar o nível pré-pandemia, novembro foi mais um mês em que as atividades econômicas no Estado foram maiores do que as médias do Nordeste ( 0,35%) e do Brasil (-0,83%).
Desde a retomada das atividades após o lockdown, apenas entre julho e agosto foi apresentada pequena retração, no entanto, segundo o IBCR-CE, as perdas no acumulado de janeiro a novembro chegam a 2,37%. O Ceará vem se destacando ante outros estados, sobretudo, pelo plano de reabertura gradual da economia e a boa situação fiscal do Estado, que permitiu a realização de investimentos públicos ao longo do ano e a atração de investimentos externos.
Setores em destaque
Dos setores que vêm mostrando mais resultados a partir do segundo semestre é construção civil, por conta das reformas residenciais e a indústria alimentícia com um aumento de demanda por causa do auxílio emergencial, que beneficiou as camadas sociais mais desprotegidas que direcionam maior parte dos seus recursos para alimentação.
Para 2021, o Núcleo de Pesquisas Econômicas da Unifor estima que a economia cearense deverá crescer 4,1%, podendo chegar a 5,2% no cenário otimista ou a 3,1%, no cenário pessimista.
Com informações do O Povo e Diário do Nordeste