No aniversário da Lei Maria da Penha, operação prende 44 agressores de mulheres no Rio
8 de agosto de 2017CCJ aprova convenção da OIT com normas de proteção para trabalho doméstico
9 de agosto de 2017Dirigentes metalúrgicos, de todo o Brasil, se reuniram nesta sexta (4) em São Paulo para articular resistência nacional aos efeitos da reforma trabalhista de Temer. O encontro, na sede do Sindicato da categoria, na Capital, teve presença de entidades ligadas à CUT, Força, CTB, CSB, CSP-Conlutas e Intersindical.
Segundo Miguel Torres, presidente do Sindicato e da Confederação da categoria (CNTM/Força Sindical), os trabalhadores vão resistir de pronto, nas campanhas salariais deste semestre. Ele informa: “Vamos atuar conjuntamente nessas campanhas, buscando reconquistar o que foi cortado pela reforma e também garantir conquistas das Convenções Coletivas atuais”.
Os dirigentes decidiram pela feitura de documento que reúna as propostas e indique a linha da ação metalúrgica. Os sindicalistas também querem se reunir com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), a fim de buscar apoio dos ministros às teses da categoria e, ainda, com o objetivo de buscar a garantia de ultratividade para as Convenções. O documento deve ter colaboração do Dieese e Diap.
Setores – O encontro de hoje marcou reunião da imprensa sindical metalúrgica e os jurídicos das entidades, a fim de se definir um padrão de atuação.
Na segunda (7), o setor de imprensa faz encontro, na FitMetal, em São Paulo. Será produzido boletim unificado, para panfletagem nas bases e junto a locais de concentração popular. Dia 11, sexta, ocorre nova reunião das lideranças nacionais.
Miguel afirma: “É forte o sentimento de unidade metalúrgica e os companheiros estão dispostos a ir à luta para romper o cerco da reforma e das políticas neoliberais”.
Guarulhos – Presente à reunião, José Pereira dos Santos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região (Força), defende que outros setores sindicais ligados à indústria sejam chamados para essa ação. “Sei que os companheiros estão se articulando, mas podemos agregar mais força e dar peso ao bloco se todos estiverem juntos”, diz.
CNM – O secretário-geral da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), João Cayres, reforça que o objetivo dessa articulação deve ser agregar os demais segmentos da indústria e até mesmo outras grandes categorias que têm negociação salarial no segundo semestre.
“A ideia é juntar todos, independente de Central Sindical, para organizar uma mobilização nacional unitária reunindo os trabalhadores destes setores. A meta é barrar as mazelas da reforma, a partir da negociação direta com a classe patronal”, comenta.
Via Agência Sindical