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13 de junho de 2025
Trabalhadores da Eletra Indústria aprovam proposta de ACT de Compensação de Jornada
30 de junho de 2025A formalidade ainda é prioridade para a maioria dos trabalhadores brasileiros. É o que revela a mais recente pesquisa do Datafolha: 67% dos entrevistados disseram preferir ter a carteira assinada, mesmo que com remuneração menor. Em contrapartida, 31% optariam por trabalhar sem registro em troca de um salário maior. Outros 2% não souberam responder.
O dado mostra uma queda em relação à pesquisa anterior, de 2022, quando 77% preferiam o vínculo formal. Ainda assim, a preferência pela CLT permanece elevada, sobretudo entre os que recebem até dois salários mínimos (72%). Já entre os que ganham acima de dez salários, o índice cai para 56%.
Entre os jovens de 16 a 24 anos, o cenário se inverte: 68% preferem a informalidade, atraídos pela flexibilidade, mas muitas vezes submetidos a jornadas longas e ausência de direitos. A popularização de atividades como entregas por aplicativo e o aumento da “pejotização” ajudam a explicar esse fenômeno.
A pesquisa foi realizada nos dias 10 e 11 de junho, com 2.004 pessoas em 136 cidades do país.
O levantamento reacende o debate sobre a precarização do trabalho no Brasil, intensificada após a reforma trabalhista de 2017. Também aponta a necessidade de políticas públicas e ações do setor produtivo para garantir proteção social e condições dignas a todos os trabalhadores — formais ou autônomos.