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1 de julho de 2025Cesta Básica: Alívio Passageiro para o Bolso do Trabalhador em Meio à Luta Por Sobrevivência
Em uma realidade onde cada centavo conta, a notícia de que o custo da cesta básica caiu em 15 das 17 capitais brasileiras em maio de 2025, conforme dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), pode soar como um alívio modesto para a classe trabalhadora. No entanto, o alívio é relativo, e a luta diária por um prato de comida na mesa continua sendo uma batalha árdua.
Pequenas Quedas, Grandes Desafios
As maiores reduções foram sentidas em Recife (-2,56%), Belo Horizonte (-2,50%) e Fortaleza (-2,42%). Para quem vive com o salário mínimo, qualquer redução, por menor que seja, é um respiro. Mas não nos enganemos: essas quedas, impulsionadas pela maior oferta de produtos como arroz, tomate e óleo de soja devido às safras, são apenas um pequeno alívio em um cenário de preços historicamente altos. Florianópolis (0,09%) e Belém (0,02%) ainda viram o custo da cesta aumentar, mostrando que a realidade de cada canto do país é bem diferente.
Onde a Cesta Pesa Mais no Bolso
Apesar das quedas pontuais, São Paulo segue como a capital com a cesta básica mais cara, atingindo R$ 896,15. Logo atrás vêm Florianópolis (R$ 858,93) e Rio de Janeiro (R$ 847,99). Para uma família de quatro pessoas, em cidades onde o aluguel e o transporte já consomem grande parte da renda, esses valores representam um fardo insustentável. As capitais do Norte e Nordeste, como Aracaju (R$ 579,54) e Salvador (R$ 628,97), ainda apresentam os menores valores, mas a disparidade salarial entre as regiões é um fator que precisa ser considerado.
O Dieese nos lembra que, no acumulado do ano, todas as cidades registraram alta nos preços da cesta, com Belém (9,09%) liderando esse aumento. Isso significa que, mesmo com a pequena baixa em maio, o poder de compra do trabalhador segue corroído pela inflação acumulada.