Os dirigentes do movimento Brasil Metalúrgico voltaram a se encontrar nesta terça (19), no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Mogi, para fazer um balanço do Dia Nacional de Luta, Protestos e Greves realizado na última quinta (14) em todo o Brasil.
A reunião também tratou da preparação para a Plenária Nacional dos Trabalhadores do Setor da Indústria, dia 29, no CMTC Clube, na zona norte da capital. A plenária vai reunir cerca de dois mil dirigentes de entidades metalúrgicas e outras categorias da indústria e setor público.
Os líderes metalúrgicos foram unânimes em fazer um balanço positivo das manifestações da semana passada, que ocorreram em dez Estados. A próxima fase, segundo a opinião geral, deve ser de intensificar o movimento em duas frentes.
Ações – A primeira, é impedir perdas decorrentes da reforma trabalhista nas campanhas salariais. A disposição geral é garantir a manutenção de todas as conquistas sociais contidas nas atuais Convenções Coletivas. A segunda, é fazer um enfrentamento geral da reforma, evitando sua aplicação na categoria.
Os metalúrgicos analisaram também a possibilidade de fazer um protesto nacional no dia 10 de novembro, as vésperas da entrada em vigor da nova lei trabalhista. “Precisamos atingir o maior número possível de categorias e ampliar o movimento de resistência contra a perda de direitos para todas as bases”, destaca Miguel Torres, presidente da CNTM.
“Vamos fazer o enfrentamento, lutar, começar a mudar a lei e avançar”, disse Paulo Cayres, presidente da CNM/CUT.
Para o consultor sindical João Guilherme Vargas Neto, a resistência passa pelas campanhas salariais. Para ele, a nova lei tem que ser barrada nas negociações coletivas. Essa ‘deforma’ não pode passar. Do contrário será uma derrota que os trabalhadores sofrerão”, afirma.
Via Agência Sindical