Contribuição Sindical: O que é e como pode ajudar ao trabalhador

Antes da entrada da Reforma Trabalhista em 2017, a contribuição sindical era parte importante para trabalhadores. Para entender melhor sobre a contribuição sindical precisamos entender um pouco do surgimento dos sindicatos.

Com isso, para que houvesse uma boa representação da classe trabalhadora, os sindicatos foram criados para defesa dos direitos dos trabalhadores. Com uma representação criada faz-se necessária uma contribuição para que seja mantida, diferente dos sindicatos patronais que são pagos pelos empresários e o pagamento do imposto é proporcional ao capital social da empresa.

Mas quando surgiu e como funciona a contribuição sindical?

Também chamada de imposto sindical, foi criada no Brasil em 1940, com o objetivo de fortalecer a atuação dos sindicatos.

Até a Reforma Trabalhista, o imposto sindical era uma contribuição obrigatória, contudo, desde a Reforma, a contribuição sindical perdeu sua obrigatoriedade.

Em torno de 60% do que é arrecadado pela contribuição, vai para os sindicatos, que usam das verbas para exercer suas funções de fortalecer a classe profissional e a defesa dos trabalhadores.

Os 40% restantes são divididos assim: 15% para as federações, 10% para a central sindical, 5% para confederações e os 10% restantes são direcionados para uma conta especial emprego salário, administrada pelo Ministério do Trabalho.

Além da luta em si por direitos das categorias representadas pelos seus sindicatos, há outras tantas vantagens de contribuir como: ter assessoria jurídica para que o trabalhador possa consultar com um advogado para tirar essas dúvidas e conduzir as ações cabíveis e ter treinamentos e qualificações proporcionados pelo sindicato.

Não deixe de contribuir.